Não falas de liberdade Sabes que sempre haverá um cemitério em tua memória E às vezes é preciso visitá-lo Acender velas e sentir o aroma das flores mortas E às vezes abrir a porta Abrir outro canal E partir
Precisamos fazer isto, porém, temos medo de reviver antigas lembranças dolorosas... Convite: Sábado, 1 de julho de 2006 http://dudu.oliva.blog.uol.com.br/
Demorou, mas veio; e veio escancarando as palavras para não deixar lembrança sobre lembrança. Às vezes é necessário rachar o coração para encontrar outros mares.
No nosso corpo, residem a vida e a morte caminhando de dedos entrelaçados. Ilusões se amontoam antigas e sem vida... Às vezes renascem, brotam do húmus formado pela própria decomposição dos sonhos... As ilusões retornam, para morrer mais tarde, de novo. Morrem sonhos, morrem as imagens de quem amamos, e nesta vida nossa que pulsa vivem e morrem, até que um dia tudo pare, tudo cesse, e passemos a viver-mortos na lembrança do outro.
Liberdade? onde? Como? Quando? Livre-arbítrio? Já nascemos presos até a uma língua-mãe! A uns laços de sangue. A necessidades comer-dormir-excretar-...
8 comentários:
Precisamos fazer isto, porém, temos medo de reviver antigas lembranças dolorosas...
Convite:
Sábado, 1 de julho de 2006
http://dudu.oliva.blog.uol.com.br/
Belo poema, Ivã! Que ventos de liberdade nos acariciem ao abrir a porta de vez em quando... É preciso saber sentir, além de existir...
Beijos!
Demorou, mas veio; e veio escancarando as palavras para não deixar lembrança sobre lembrança. Às vezes é necessário rachar o coração para encontrar outros mares.
hábraços
No nosso corpo, residem a vida e a morte caminhando de dedos entrelaçados. Ilusões se amontoam antigas e sem vida... Às vezes renascem, brotam do húmus formado pela própria decomposição dos sonhos... As ilusões retornam, para morrer mais tarde, de novo.
Morrem sonhos, morrem as imagens de quem amamos, e nesta vida nossa que pulsa vivem e morrem, até que um dia tudo pare, tudo cesse, e passemos a viver-mortos na lembrança do outro.
Beijos
Jana
Impossível existir, meu caro Ivã, que não seja libertando-se dos detritos da memória, sempre. Dolorido, mas instingante. 1 abraço.
Liberdade é como tentar morder o cotovelo.
Memória é como reinventar velhas histórias.
Bonitas palvras, meu caro!
Liberdade? onde? Como? Quando? Livre-arbítrio? Já nascemos presos até a uma língua-mãe! A uns laços de sangue. A necessidades comer-dormir-excretar-...
Liberdade: bela ilusão. Necessária ilusão.
Beijo, poeta.
... sufocante. bom!
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