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abril 04, 2006

Devaneio

Meu sexo me consome
Milimétricas partículas de prazer
Não me contento

Meu sexo não lamenta
Revela-se intumescido
E em toda parte me sustenta

Meu sexo me corrompe
Rompe irrompe e me transborda
Abluindo-me à completude,

Urge

Meu sexo é luz vesga que recai da imensidão
Vassalo de toques línguas e lâminas
Fino véu que recobre minha razão

Lava

Gotejo

Explosão


Meu sexo vai às profundezas
Repleto de inundações
E me separa, para
Propagar-me em milhões
Sem agruras cissuras ou tormento
Meu sexo?!
Ah meu bem
Meu sexo é seu alimento

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